O perfil do “novo” síndico

Você sabe que características deve possuir o síndico ideal para a gestão do seu condomínio?
Organizado?
Comunicativo?
Líder?
Honesto?
Justo?
Confiável?
Firme?
Todas essas características são essenciais, mas somente elas não garantem a eleição de um síndico capacitado para a gestão. É importante ressaltar que cada condomínio é um condomínio e, por isso, possui suas singularidades.  
Além das mudanças estruturais que visam maior lazer, conforto e praticidade, surgiram ainda novos desafios, uma série de exigências e adaptações com a constante atualização das leis, e a figura de um síndico atualizado e preparado tornou-se indispensável.
Aquele morador aposentado, sem compromissos profissionais e em busca de algo para fazer dá lugar a um “novo” profissional, que, quando não possui experiência profissional, a compensa por meio de sua capacitação. Empresários com experiência à frente dos mais diversos negócios também detêm um perfil interessante para a gestão de condomínios. O que se pode perceber é que a faixa etária das pessoas que atualmente ocupam essa função diminuiu, e isso é inversamente proporcional ao grau de instrução das mesmas, ou seja, o “novo” síndico não é mais amador: ficou mais jovem e mais graduado.
Por se tratar de pessoas mais novas, o uso das tecnologias para se comunicar com os moradores e ter acesso às informações do condomínio vem ganhando cada vez mais força entre os “novos” síndicos. Eles podem ter menos experiência, mas também muitas vezes se mostram mais interessados para ousar e inovar na administração do prédio.
Nesse sentido, o acesso à informação é um diferencial. A busca por uma solução que gerencie melhor seus processos e proporcione maior transparência e agilidade à sua gestão pode ser uma dessas alternativas na busca por algo novo.
Segundo levantamento feito pelo portal Sindiconet em 2013, 6,5% dos entrevistados afirmaram que faziam uso de recursos online, como redes sociais, sites de condomínio e aplicativos para se comunicar com vizinhos e administradores do condomínio. Em 2015, essa marca foi de 22% – um aumento de mais de 300% em dois anos, o que comprova a importância que as ferramentas online assumiram na gestão de um condomínio.
No entanto, o síndico precisa ficar atento no momento da escolha. O Nextin Home é uma plataforma online completa para gestão de condomínios, onde é possível administrar o dia a dia de condomínios através de ferramentas práticas e fáceis que tornam a comunicação entre o síndico e os moradores muito mais eficiente, transparente e segura.
A similaridade entre a administração de um condomínio e a de uma empresa é muito grande. Por isso, mais do que fazer contas, zelar pelo patrimônio e agendar reuniões, o “novo” síndico precisa conhecer e lidar com aspectos complexos como questões jurídicas, contábeis, financeiras e fiscais.
Caso isso não seja possível, outra possibilidade é o estabelecimento de uma “parceria” em prol do condomínio, na qual o síndico conta com o efetivo trabalho dos demais membros do conselho para dividir as tarefas. Afinal, as suas atividades demandam comprometimento.
Então, antes de embarcar nessa empreitada, é preciso saber que será necessário conciliar a vida pessoal com a vida profissional. Do contrário, essa função trará “dor de cabeça” não só para o síndico, que se candidata ao cargo, mas também para o condomínio de forma geral.
É importante lembrar que, desde 2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil, o síndico responde judicialmente por tudo o que acontece relativo ao condomínio, como questões criminais, tributárias e trabalhistas. Isso justifica a necessidade de conhecimentos mínimos de administração, direito imobiliário, engenharia, informática, legislação e recursos humanos.
Todo esse conhecimento também não justifica a existência daquele síndico autoritário, que acredita ser o dono de todo o condomínio. Caso o síndico não esteja cumprindo com as suas obrigações, o mesmo, conforme previsto em lei, pode ser destituído. Por esse motivo, o “novo” síndico tem ganhado cada vez mais espaço e proporcionado mais tranquilidade para os seus condôminos.
Independente do perfil do condomínio, de grande porte ou em prédios onde não existem condôminos dispostos a exercer a função, outra alternativa utilizada pelos “novos” síndicos é a figura do síndico profissional. Trata-se de alguém efetivado pelo e para gerir o condomínio. Em decorrência da falta de tempo do “novo” síndico, esses profissionais, por estarem dedicados exclusivamente à gestão do condomínio, estão mais preparados para enfrentar o dia a dia dos condomínios. É importante ressaltar que eles assessoram o condomínio, mas quem tem a palavra final é o síndico, amparado nas assembleias de moradores.
Os condôminos devem ter em mente que, terceirizando a gestão do condomínio, não estão se livrando de suas responsabilidades, uma vez que existem obrigações a serem cumpridas. Sendo assim, terão que acompanhar os serviços prestados, fornecer as informações e documentos necessários, cumprir o que ficou estabelecido, entre outras atribuições. Dessa forma, os moradores poderão avaliar a qualidade dos trabalhos prestados, acompanhar os resultados e corrigir a rota, se necessário.
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