Quem mora em prédios e casas com mais de dois andares sabe que o elevador é um equipamento que, além de ser bastante útil e facilitar a rotina dos moradores, valoriza os imóveis em até 20% por oferecer melhor mobilidade, conforto, comodidade e segurança. Tanto para as novas obras quanto para as construções já existentes, a demanda pela instalação de elevadores cresceu consideravelmente nos últimos anos, tornando-se um grande diferencial das residências.
Agregando valor aos imóveis, os elevadores fazem parte do design universal, conceito da arquitetura que tem como objetivo tornar mais acessíveis produtos, serviços e ambientes. O conforto é uma de suas premissas básicas, combinado ainda com a acessibilidade, uma regra da Norma Brasileira de Desempenho nas Edificações (ABNT NBR 13994:2000) que favorece a mobilidade das pessoas portadoras de deficiências no acesso a espaços, mobiliários, edificações e equipamentos urbanos.
Ultimamente, a economia dos custos em condomínios é uma das prioridades dos síndicos, e o elevador, com a evolução da tecnologia, não é mais um gasto significativo, o que antes justificava a escolha de não possuir o equipamento. Segundo a Thyssenkrupp, uma das maiores empresas do segmento, os novos elevadores são desenvolvidos para representar apenas 10% do consumo total de eletricidade de um edifício, e no caso da modernização de elevadores antigos, esse consumo pode ser minimizado em até 27% a 50%. Mas é importante estar com a manutenção preventiva em dia para evitar despesas desnecessárias ou consumo excessivo de energia, e optar pelo tipo adequado de contrato de manutenção é fundamental para ter a garantia da empresa fornecedora e do recebimento das peças de reposição. Devem fazer parte do plano de manutenção predial, por exemplo, a checagem das falhas que impedem o serviço sazonalmente, os barulhos constantes que podem indicar algum defeito e o controle da aceleração, o que reduz o desgaste dos sistemas de freios e cabos de aço.
Os síndicos podem também fazer campanhas educativas sobre a utilização consciente e sustentável dos elevadores, indicando que é bem mais econômico se os condôminos chamarem apenas um de cada vez; evitar deixar as crianças andarem sozinhas ou brincarem acionando os botões de todos os andares desnecessariamente; não forçar as portas nem ficar escorado nelas; não chamar o elevador e segurá-lo no andar enquanto aguarda outras pessoas; evitar exceder o peso para não causar acidentes e nem desgastar o equipamento; e em caso de mudanças, verificar o peso máximo para transportar objetos, fazer várias viagens e, ainda, consultar sobre o que só poderá ser transportado pela escada.
Em alguns condomínios, existem o elevador social e o de serviço, mas isso não quer dizer que o equipamento de serviço deva ser utilizado pelos funcionários, mas sim para transportar cargas, compras, animais, pessoas em trajes de banho que venham da piscina ou da praia, etc; no Brasil é proibido por lei estabelecer que as equipes de trabalho utilizem apenas esse elevador, priorizando a igualdade entre todos, sem distinção de qualquer natureza.
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