Comunicação é um desafio em qualquer relação, seja ela amorosa, em família, no trabalho, ou com os vizinhos. E, em um condomínio, essa dificuldade fica em evidência, pois são pessoas com diferentes vivências e estilos de vida tendo que conviver e decidir o que é melhor para todos. Em um condomínio grande, isso se torna ainda mais complexo, mas existem medidas que auxiliam essa questão.
Existem vários tipos de dificuldade de comunicação no condomínio. A primeira é aquela entre os condôminos, em que moradores de uma ou mais unidades atrapalham os vizinhos por motivos de barulho, animais de estimação, desentendimentos com as vagas da garagem e etc. Se uma única unidade for motivo de reclamação por parte de vários condôminos, é papel do síndico tentar solucionar a questão. A saída mais fácil seria convocar uma assembleia e decidir quais seriam as melhores atitudes para superar a questão. Mas se os problemas forem apenas entre dois moradores, o síndico deve esperar ser chamado para tentar solucionar a questão. Nesse momento, é preciso deixar de lado as afinidades pessoais e tentar ser o mais imparcial possível, sempre visando o bem comum ao condomínio.
Quando os condôminos procuram o síndico para solucionar as questões do prédio, entra o segundo tipo de problema de comunicação do condomínio: quando o condômino exige muito do síndico. Muitas vezes os condôminos acham que o síndico é funcionário do condomínio, sendo obrigado a solucionar todas as questões imediatamente, independente da hora. Mas, na maioria das vezes, o gestor tem um emprego e é síndico nos momentos em que deveria estar em casa, descansando. Reclamações no apartamento do síndico no meio da noite são realidade em vários condomínios, mas o síndico tem direito de não aceitar tal comportamento; ele pode estipular horários de atendimento para evitar virar apenas conselheiro dos moradores.
O terceiro problema de comunicação dos condomínios é o síndico não ter tempo algum para os problemas do condomínio. Essas situações são muito comuns: vários condomínios ao redor do Brasil ficam tempo demais sob direção de um síndico que não se envolve com as questões do prédio. Reformas necessárias não são feitas, não existe qualquer acompanhamento das necessidades periódicas do condomínio e etc. Para situações onde falta envolvimento do síndico, a única solução seria tentar fazer a sua destituição ou substituir o gestor em uma eventual eleição.
Vivenciada em vários condomínios, a dificuldade de fazer com que os moradores e proprietários compreendam tudo que o síndico está fazendo pelo bem do condomínio é um problema de comunicação muito comum. Os condôminos não conseguem perceber que não há verba suficiente para solucionar todas as questões de uma única vez. Além disso, existe uma ordem de prioridade e, por isso, não ficam satisfeitos enquanto um problema específico não é solucionado.
Por outro lado, algumas vezes o gestor não é capaz de mostrar tudo que está sendo feito. Obras acontecem e decisões são tomadas sem a realização de assembleia, por exemplo. Isso faz com que o síndico não tenha amparo dos demais moradores em caso de algum problema.
Para tentar solucionar tais questões, ele precisa estar completamente envolvido com o bem-star do condomínio e deve procurar soluções ao identificar um dos problemas citados acima. Ao longo dos anos, várias medidas foram adotadas por todo o Brasil; o livro de ocorrências, por exemplo, poderia ser uma boa solução para as dificuldades de comunicação tanto entre condôminos quanto entre o condômino e o síndico, mas também corre o risco de gerar complicações. Conheça aqui os pontos negativos e positivos do livro de ocorrências.
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