O dia a dia em condomínio pode se tornar um grande desafio, pois a simples convivência entre pessoas pode se tornar uma dor de cabeça. Quando todas ficam em um mesmo local, com interesses diversos e dinheiro conjunto, isso tende a se agravar – e é exatamente isso que acontece principalmente em condomínios verticais. Confira como solucionar as questões mais delicadas:
- Animais
O morador pode utilizar o seu imóvel como bem entender, desde que não infrinja nenhuma regra e não atrapalhe o bem-estar dos demais moradores. Isso vale também para animais de estimação. Os cães amigáveis e comportados são bem-vindos nos condomínios, mas aqueles agressivos ou inconvenientes podem ser expulsos desde que haja algo sobre o assunto na Convenção do Condomínio e concordância entre os moradores, o que deve ser comprovado através de um abaixo-assinado. De qualquer forma, todos os donos de animais devem seguir as regras do Regimento Interno quanto à forma de transitar pelo condomínio, sob pena de multa. Saiba mais.
- Crianças
É preciso ter paciência com os filhos dos vizinhos, principalmente os mais novos. Se um bebê chora muito, pode ter certeza que os pais estão mais incomodados com o choro do que você. Então, antes de mais nada, tente conversar com os pais para chegar num meio termo. Com relação aos mais velhos, perceber os horários em que a criançada desce para o playground é um grande avanço. É fundamental se organizar de acordo com isso.
- Garagem
As áreas comuns do condomínio são sempre um desafio, pois são onde os moradores mais têm contato um com o outro. A garagem é o principal exemplo. Donos de carros grandes que atrapalham os demais vizinhos ou moradores que usam as vagas como depósito são apenas alguns motivos de discordância. É importante que haja conversa entre os moradores para evitar conflitos maiores, mas, caso alguma norma explicitada no Regimento Interno esteja sendo infringida, o síndico deve ser avisado. Saiba mais.
- Vazamentos
Verifique se o problema é realmente do vizinho ou da estrutura do prédio. Se for o segundo caso, a responsabilidade é do condomínio, e não do morador. Quando o problema é dentro do imóvel do vizinho, o jeito é conversar. Às vezes, o morador não percebeu que o cano está furado. Avisá-lo civilizadamente é o primeiro passo e, se isso não funcionar , formalize um comunicado impresso estipulando um prazo. Saiba mais.
- Festas
Seja por fumaça de cigarro, barulho de música ou lixo extremo, festas sempre dão o que falar para quem não faz parte dela. O ideal é conhecer ao máximo o regulamento interno do condomínio e a lei da vizinhança, que muitas vezes restringe o limite máximo de decibéis e determina períodos para o silêncio, punindo quem desrespeita essas normas. Sabendo que regras estão sendo desrespeitadas, é mais fácil cobrar por sua obediência.
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