Enquanto em alguns condomínios existe briga entre moradores querendo ser síndico, na maioria dos casos a situação é oposta: há uma grande dificuldade em eleger o gestor do condomínio, já que nenhum morador tem interesse no cargo, visto que é um posto de muita responsabilidade e pouco reconhecimento. O síndico é o responsável legal pelo condomínio, o que significa que, se houver qualquer irregularidade nas ações do prédio, ele pode, em última instância, ser julgado civil e criminalmente.
Mesmo assumindo uma responsabilidade enorme como essa, aos olhos dos moradores a contrapartida não faz valer a pena. Na maioria dos condomínios, o síndico apenas fica isento do pagamento das despesas ordinárias do condomínio, que pode ser um valor significativo ou irrisório, dependendo da situação. Porém, também existe a possibilidade de pagar um salário fixo ao síndico.
Mesmo com o salário, muitos condomínios sofrem com o desinteresse dos moradores em se tornarem síndicos. Entretanto, em hipótese alguma uma pessoa pode ser obrigada a assumir o cargo de síndico.
Uma das saídas mais comuns é fazer um rodízio entre os moradores mais engajados. Eles aceitam se tornar síndicos pelo bem do prédio, mas com a condição de que haja um rodízio. Para isso, é importante que no dia da assembleia os condôminos interessados em colaborar com o prédio estejam presentes, de modo que seja feito um sorteio. Dessa forma, é combinado que 6 meses ou um ano após essa data será realizado outro sorteio para um novo síndico ocupar o posto e, assim, sucessivamente.
Outra opção é contratar um síndico profissional, mas, para isso, o condomínio precisa ter um valor reservado para pagar por esse serviço, que pode variar dependendo da região do país.
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