Muito está sendo comentado sobre o momento do mercado imobiliário. Será que é uma boa hora para comprar? Ou sair do aluguel agora ainda não é uma boa hora? Confira o que os principais especialistas no assunto estão dizendo sobre o momento que o Brasil está vivendo:
O ritmo de valorização dos imóveis está recuando desde meados de 2014 e, em 2015, sofreu uma queda ainda mais expressiva. É possível dizer que não houve valorização real dos imóveis, já que o aumento do valor foi inferior à inflação acumulada do ano.
Ao pensar somente no valor recuando, adquirir um imóvel agora parece uma ótima possibilidade, uma vez que o poder vai estar mais com o comprador do que com o proprietário. Entretanto, vários outros fatores precisam ser levados em conta.
Ao mesmo tempo que o valor dos imóveis está caindo, o crédito está ficando cada vez mais difícil: redução do limite de financiamento para imóveis usados pela Caixa Econômica Federal e a elevação das taxas de juros dos financiamentos imobiliários pelo Banco do Brasil. Ou seja, o valor do imóvel pode ter caído, mas a alta nos juros pode contrabalancear essa conta.
Além disso, assumir uma dívida com valor alto e prazo muito longo pode ser muito arriscado. Imagine perder o emprego e ainda ter que quitar as demais parcelas de um novo imóvel.
Nesse sentido, a vantagem está para quem tem uma boa quantia de dinheiro investida. Com paciência e muita procura, é possível utilizar esse dinheiro para encontrar alguma promoção oferecida pelas construtoras e conseguir adquirir um bom imóvel a um preço interessante.
Comprar imóveis para investimento também não parece uma boa opção, pois especialistas dizem que o mercado imobiliário poderá ficar desaquecido até 2017, ou seja, o valor para investimento será alto e não haverá retorno tão cedo.
Comprar um imóvel com intenção de obter ganhos com o aluguel pode ser outra má escolha. O valor do aluguel está diretamente ligado à capacidade de pagamento das pessoas. Pensando nisso, investir o dinheiro em um título do governo parece mais promissor e seguro, pois não há risco de inadimplência.
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