Geralmente, as áreas comuns dos prédios são constituídas por piscinas, quadras, espaço gourmet, entre outros. Mas um novo espaço comum está surgindo em vários condomínios pelo Brasil. Essa novidade, encanta tanto pela questão ambiental, quanto pela vivência em comunidade: trata-se da horta comunitária no condomínio!
Vários aspectos precisam ser pensados antes de colocar em prática a horta comunitária. Como qualquer decisão em um condomínio, ela precisa ser aprovada em assembleia, mas a grande dificuldade desse projeto é envolver as pessoas que irão participar da sua implementação e manutenção.
Com base nos artigos 1341 e 1342 do Código Civil, a implantação de uma horta no condomínio é caracterizada como obra útil, portanto, se for feita em uma área não construída, a maioria simples na assembleia é suficiente para a aprovação. No entanto, se a obra for destinada a um espaço físico já construído e exije alterações ou acréscimos, o quórum necessário para aprovação da horta será de dois terços dos condôminos.
Para condomínios com muitas crianças, essa ideia tem um peso especial. Nas grandes cidades, muitas crianças não têm contato com o plantio e crescimento das plantas, o que pode ser muito positivo para o seu desenvolvimento. Além disso, o trabalho em equipe que será necessário na horta será diferencial para os jovens.
Os adultos também irão tirar proveito da horta comunitária, e o principal é poder consumir vegetais frescos e de qualidade. Além disso, os alimentos que serão plantados deverão estar de acordo com o gosto da maioria do prédio; por isso, o ideal é que as hortaliças sempre combinem com a necessidade dos condôminos.
Diferentemente dos outros ambientes comuns do condomínio, a horta comunitária irá possibilitar a integração entre os condôminos. Afinal, os vizinhos podem se unir para construir um projeto que trará benefícios a todos, algo muito incomum na vida das grandes cidades brasileiras.
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