Como aumentar a segurança nos condomínios

Data: 28/10/16

Autor: Luana Caldeira

Ícone de duas mãos segurando uma casa com um cadeado e outros itens representando segurança como câmera e chave

Morar em um local seguro é uma preocupação de todos, principalmente dos moradores de condomínios, sendo que normalmente a movimentação de pessoas é bem maior nesses locais. E algumas importantes medidas podem ser tomadas para que a segurança seja uma prioridade para todos, favorecendo o bem comum. É importante ressaltar que, hoje em dia, de acordo com pesquisas e estatísticas, não só os espaços de luxo são alvo dos assaltantes, e não tem um perfil estabelecido, os assaltos são imprevisíveis e qualquer lugar está sujeito a inconvenientes se não houver a preocupação com a prevenção, principalmente nas grandes metrópoles.
Para que um condomínio esteja seguro, todos precisam contribuir, do síndico aos moradores, porteiros, funcionários domésticos, prestadores de serviços e visitantes, adotando medidas fundamentais e condutas adequadas para evitar transtornos e possibilitar uma maior proteção. Além dessa conscientização, é essencial ter um sistema de monitoramento por vídeo, sensores de presença, alarmes e cercas eletrificadas, sistemas ágeis de comunicação entre as pessoas do condomínio, controle de acesso feito pelos porteiros, avaliação da estrutura para checar os locais que precisam ser melhor protegidos e construção de barreiras físicas, que são obstáculos naturais ou artificiais que servem para dificultar e impedir a entrada de pessoas estranhas em locais delimitados ou proibidos.
Se cada um fizer sua parte, fica mais fácil ter um condomínio mais seguro. Os moradores podem, por exemplo, manterem os porteiros e zeladores informados sobre a entrada de funcionários e empresas contratadas; observar constantemente o movimento de pessoas nas áreas comuns e avisar caso veja algo suspeito; evitar acionar os portões das garagens se perceber a presença de estranhos nas proximidades; evitar deixar chaves reserva na portaria ou escondidas em locais que pareçam ‘secretos’, como debaixo de tapetes e dentro de vasos de plantas; fazer amizades com os vizinhos para combinar medidas de auxílio mútuo em caso de emergências; e não ficar conversando do lado de fora do prédio, principalmente à noite e em locais isolados.
Para os síndicos, checar os antecedentes profissionais de quem for contratar é uma dica importante, assim como manter em uma listagem pública as informações de contato de cada um deles; verificar o cumprimento das normas de segurança por parte dos funcionários; controlar a escala de turnos para que em nenhum momento a portaria fique sem porteiro ou alguém responsável; contratar uma seguradora idônea para assegurar a edificação; cadastrar todos os condôminos para facilitar e otimizar o controle do acesso ao condomínio; abordar o tema segurança em assembleias específicas para que todos estejam cientes de suas atribuições em prol da boa convivência; cobrar a identificação dos visitantes e prestadores de serviços; e verificar periodicamente o bom funcionamento de alarmes, câmeras e portões automáticos.
Por sua vez, os porteiros devem sempre solicitar a autorização dos moradores, por interfone, para que uma visita acesse o local; nunca passar informações sobre os condôminos para estranhos ou sobre o funcionamento do condomínio; estar sempre atento às movimentações em volta do condomínio, comunicando ao síndico algum fato estranho ou até mesmo acionando a polícia se necessário; cumprir as normas de segurança mesmo que desagradem alguns moradores e funcionários, como por exemplo, não deixando os entregadores subirem até os apartamentos e sim serem recebidos na portaria; e estar informado sobre as atuais artimanhas dos assaltantes para que essa também seja uma maneira de prevenção.

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